Pensando em ampliar espaços de discussões sobre o samba na Bahia, o Alvorada traz de volta, a Roda de Diálogos que debate a relação do samba com alguns aspectos da cultura baiana, nos dias 21 e 22 de outubro. Com o título “Agora que são elas” o encontro deste ano, põe em pauta a presença feminina em diversos espaços do samba, seja na música, divulgação, com as personagens ou na produção e etc.
Realizado em dois momentos, o projeto pretende reunir diversas mulheres para apontar os pontos fortes e fracos da influencia da mulher no samba baiano; criar mecanismos de otimização das oportunidades possíveis e apontar os possíveis caminhos para diminuir as ameaças nesta relação. Abrindo a atividade, na sexta-feira (21) terá o Lançamento da Exposição Fotográfica, na qual, cerca de 20 mulheres negras envolvidas no samba baiano serão homenageadas e representarão um numero maior de mulheres que possuem papéis semelhantes. O evento acontece das 19 ás 21h, no Solar do Ferrão, Pelourinho.
A segunda etapa é a hora que estas e outras mulheres sentam para discutir a ocupação destes espaços, pensar quem são e onde estão estas mulheres no samba e criar uma rede de contato que atue como coletivo, a fim de oportunizar entre elas. Acontece no sábado (22), 9 ás 16h, no Espaço Conexão, Praça das Artes, Pelourinho. A inscrição é gratuita e os participantes receberão um certificado.
SERVIÇO:
O QUÊ: Lançamento da Exposição e Roda de Diálogos “Agora que são Elas”
QUANDO: Sexta (21) das 19 ás 21 e Sábado (22), 9 ás 16h
ONDE: Solar do Ferrão e Espaço Conexão – Praça das Artes, Pelourinho
QUANTO: Entrada gratuita
Maiores informações: www.blocoalvorada.com.br
Lançamento do livro João Cândido – A Revolta da Chibata, do jornalista gaúcho Paulo Ricardo de Moraes, em Salvador
“Aqui neste convés, o nosso colega Marcelino recebeu 250 chibatadas, e nós fomos obrigados a assistir a esse espetáculo degradante. O baiano ainda se encontra recolhido ao seu beliche, com muitas dores e febre, mas devemos estar preparados para isso. (...) Custe o que custar, mesmo tendo que matar milhares de pessoas e deixar em ruínas a nossa capital, Marcelino Rodrigues Menezes será o último marinheiro chicoteado em um navio brasileiro”, trecho de João Cândido, o Almirante Negro.